Vida Subjuntiva (Emanuel Galvão)

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Foto: Eduardo Matysiak / Futurapress / Folhapress E se essa rua fosse minha E se a gente brincasse E se a bola ninguém furasse E se nossa trave seu João não chutasse Se na pistola ninguém pegasse Se o policial no menino preto não atirasse   Se essa rua fosse minha E nela ninguém mandasse Parar, quando a gente passasse E os documentos mostrasse E nossa mão se levantasse E nossa voz não calasse   Se essa rua fosse minha E a gente se rebelasse Entendendo a luta de classe E da política analisasse Sua cruel e podre face E acabasse o disfarce Atacando quem atacasse A gente multiplicasse E por força desse repasse Toda opressão cessasse   E se essa rua fosse minha Não tua! Eu não morava na rua Eu não dormia na praça Não mostrava a pele nua Não vestia a minha desgraça   Ah! se você entendesse Se você percebesse Se se compadecesse E intercedesse E retrocedesse   Talvez meu mundo Não fosse tão im...

RÍTIMO DA CHUVA (John Gummoe - Versão de Demetrius)




Olho para a chuva
Que não quer cessar
Nela vejo o meu amor
Esta chuva ingrata
Que não vai parar
Prá aliviar a minha dor...



Eu sei que o meu amor
Prá muito longe foi
Numa chuva que caiu
Oh gente por favor
Prá ela vá contar
Que o meu coração
Se partiu...

Chuva!
Traga o meu benzinho
Pois preciso de carinho
Diga a ela
Prá não me deixar
Triste assim...

O ritmo dos pingos
Ao cair no chão
Só me deixa relembrar
Tomara que eu não fique
A esperar em vão
Por ela que me faz chorar...

Chuva!
Traga o meu benzinho
Pois preciso de carinho
Diga a ela
Prá não me deixar
Triste assim...

Oh chuva!
Traga o meu amor
Chove chuva, traga o meu amor...





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