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Vida Subjuntiva (Emanuel Galvão)

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Foto: Eduardo Matysiak / Futurapress / Folhapress E se essa rua fosse minha E se a gente brincasse E se a bola ninguém furasse E se nossa trave seu João não chutasse Se na pistola ninguém pegasse Se o policial no menino preto não atirasse   Se essa rua fosse minha E nela ninguém mandasse Parar, quando a gente passasse E os documentos mostrasse E nossa mão se levantasse E nossa voz não calasse   Se essa rua fosse minha E a gente se rebelasse Entendendo a luta de classe E da política analisasse Sua cruel e podre face E acabasse o disfarce Atacando quem atacasse A gente multiplicasse E por força desse repasse Toda opressão cessasse   E se essa rua fosse minha Não tua! Eu não morava na rua Eu não dormia na praça Não mostrava a pele nua Não vestia a minha desgraça   Ah! se você entendesse Se você percebesse Se se compadecesse E intercedesse E retrocedesse   Talvez meu mundo Não fosse tão im...

"Quando For Fazer amor" (Zack Magiezi)

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Quando for fazer amor. Faça nu. Tire os diplomas. O Status. Sucesso profissional. Suas etiquetas de grife. Tire a chaves do carro. Os cartões de crédito. Tire tudo. Até só sobrar a deliciosa. Apimentada humanidade. Siga o autor no Instagran.

Para Onde Vão As Palavras de Amor Não Ditas? (Zack Magiezi)

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Esquecidas em orfanatos (por serem precoces demais) Envelhecidas em asilos (por terem enrugado e perdido a independência) Amarradas em camisa de força (por serem insanas e incontroláveis) Suplicando nas sarjetas (por precisarem de ajuda) Nas fotos dos “desaparecidos” (por um dia terem virado saudade) Se porventura elas forem vistas por aí Diga que sinto falta Sinto muita falta. * Click e veja mais do AUTOR!