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Invenção de Orfeu UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] (Jorge de Lima)

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Catástrofe ambiental provocada pela Braskem [ [UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] Um monstro flui nesse poema feito de úmido sal-gema. A abóbada estreita mana a loucura cotidiana. Pra me salvar da loucura como sal-gema. Eis a cura. O ar imenso amadurece, a água nasce, a pedra cresce. Mas desde quando esse rio corre no leito vazio? Vede que arrasta cabeças, frontes sumidas, espessas. E são minhas as medusas, cabeças de estranhas musas. Mas nem tristeza e alegria cindem a noite, do dia. Se vós não tendes sal-gema, não entreis nesse poema.           Invenção de Orfeu, Canto Quarto, poema I

DESEJOS (Dulce Melo)

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Ah! Meu belo De tudo na vida o que mais quero É tê-lo um dia à vontade nos meus braços Repousando talvez do mais forte cansaço E adormecendo sob o afago dos meus dedos.

HUM! (Dulce Melo)

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Quando se ama, de fato Não é preciso necessariamente o contato Basta a voz ao longe, não muito distante Excitante!