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Um Amor (Emanuel Galvão)

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              Alguém já me havia dito que a vida é bem representada pelo aparelho que fica ao lado do leito dos pacientes, principalmente os da UTI. Aquele que faz um sobe-desce e determina o ritmo do coração, um gráfico para dizer a quantas anda nosso batimento cardíaco.  A vida tem seus altos e baixos, vejam, suas árduas subidas e os santos ajudando ladeira a baixo, como diz o ditado.            Naquele aparelho o que não se quer é uma linha reta, horizontal a sinalizar que descansamos. E na batalha da vida, pela vida e com a vida, os amores. Esses que também tem aclives e declives e podem ser difíceis para alguns, como estas palavras. Afinal, a vida não é para amadores. E eu direi: a vida é para amantes. Esses que de conversa em conversa, vão alimentado de saudades um relacionamento, esses temperados com sorrisos, carinhos e gentilezas.            São esses amores silenciosos, com menos boca e mais ouvidos que conquistam a eternidade. Saber ouvir é uma arte, saber ouvir e sorrir  é

Os Votos (Sérgio Jockymann)

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'Pois desejo primeiro que você ame e que amando, seja também amado. E que se não o for, seja breve em esquecer e esquecendo não guarde mágoa. Desejo depois que não seja só, mas que se for, saiba ser sem desesperar. Desejo também que tenha amigos e que mesmo maus e inconseqüentes sejam corajosos e fiéis. E que em pelo menos um deles você possa confiar e que confiando não duvide de sua confiança. E porque a vida é assim, desejo ainda que você tenha inimigos, nem muitos nem poucos, mas na medida exata para que algumas vezes você interprele a respeito de suas próprias certezas. E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo para que você não se sinta demasiadamente seguro. Desejo depois que você seja útil, não insubstituívelmente útil mas razoavelmente útil. E que nos maus momentos, quando não restar mais nada, essa utilidade seja suficiente para manter você de pé. Desejo ainda que você seja tolerante, não com que os que erram pouco, porque isso é fácil,