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Um Amor (Emanuel Galvão)

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              Alguém já me havia dito que a vida é bem representada pelo aparelho que fica ao lado do leito dos pacientes, principalmente os da UTI. Aquele que faz um sobe-desce e determina o ritmo do coração, um gráfico para dizer a quantas anda nosso batimento cardíaco.  A vida tem seus altos e baixos, vejam, suas árduas subidas e os santos ajudando ladeira a baixo, como diz o ditado.            Naquele aparelho o que não se quer é uma linha reta, horizontal a sinalizar que descansamos. E na batalha da vida, pela vida e com a vida, os amores. Esses que também tem aclives e declives e podem ser difíceis para alguns, como estas palavras. Afinal, a vida não é para amadores. E eu direi: a vida é para amantes. Esses que de conversa em conversa, vão alimentado de saudades um relacionamento, esses temperados com sorrisos, carinhos e gentilezas.            São esses amores silenciosos, com menos boca e mais ouvidos que conquistam a eternidade. Saber ouvir é uma arte, saber ouvir e sorrir  é

FALANDO DE NAMORAR (Affonso Romano de Sant’Anna)

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Jorge Ben tem aquela música que diz que « todo dia é dia de índio ». E tem razão : os indios têm o calendário deles e nós o nosso. Daí que queiram flechar os peixes que nadam nos lagos do palácio de Brasília como mostram os jornais. Mas o que eu queria dizer, nessa repescagem, já que dia 12 foi instituido como dia dos namorados, é que todo dia é dia de namorar. Namoro que é namoro não se contenta com data marcada. Diz outra música : « o coração tem razões, que a própria razão desconhece ».