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Um Amor (Emanuel Galvão)

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              Alguém já me havia dito que a vida é bem representada pelo aparelho que fica ao lado do leito dos pacientes, principalmente os da UTI. Aquele que faz um sobe-desce e determina o ritmo do coração, um gráfico para dizer a quantas anda nosso batimento cardíaco.  A vida tem seus altos e baixos, vejam, suas árduas subidas e os santos ajudando ladeira a baixo, como diz o ditado.            Naquele aparelho o que não se quer é uma linha reta, horizontal a sinalizar que descansamos. E na batalha da vida, pela vida e com a vida, os amores. Esses que também tem aclives e declives e podem ser difíceis para alguns, como estas palavras. Afinal, a vida não é para amadores. E eu direi: a vida é para amantes. Esses que de conversa em conversa, vão alimentado de saudades um relacionamento, esses temperados com sorrisos, carinhos e gentilezas.            São esses amores silenciosos, com menos boca e mais ouvidos que conquistam a eternidade. Saber ouvir é uma arte, saber ouvir e sorrir  é

Natal Nordestino (Eliezer Setton)

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Eu pensei que todo mundo Sem primeiro nem segundo Fosse filho de Papai-do-Céu Eu pensei de brincadeira Numa vida de primeira Onde eu tenha o que eu queira De verdade em vez de no papel

Canto e Palavra (Affonso Romano de Sant'Anna / Eliezer Setton)

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Foto: Lícia Peixoto Todo homem é vário. Vário e múltiplo. Eu sou menos:  Sou duplo e me contento com o que sou.

Bote Tempo (Eliezer Setton)

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E bote tempo que eu não sei dormir E bote tempo que eu não sei sonhar E bote tempo que eu não sei sorrir E bote tempo que eu só sei chorar E bote tempo que eu não tenho aonde ir E bote tempo que eu não sei pra onde voltar E bote tempo que eu só sei o que é sofrer E bote tempo nisso que ninguém me quer