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Vida Subjuntiva (Emanuel Galvão)

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Foto: Eduardo Matysiak / Futurapress / Folhapress E se essa rua fosse minha E se a gente brincasse E se a bola ninguém furasse E se nossa trave seu João não chutasse Se na pistola ninguém pegasse Se o policial no menino preto não atirasse   Se essa rua fosse minha E nela ninguém mandasse Parar, quando a gente passasse E os documentos mostrasse E nossa mão se levantasse E nossa voz não calasse   Se essa rua fosse minha E a gente se rebelasse Entendendo a luta de classe E da política analisasse Sua cruel e podre face E acabasse o disfarce Atacando quem atacasse A gente multiplicasse E por força desse repasse Toda opressão cessasse   E se essa rua fosse minha Não tua! Eu não morava na rua Eu não dormia na praça Não mostrava a pele nua Não vestia a minha desgraça   Ah! se você entendesse Se você percebesse Se se compadecesse E intercedesse E retrocedesse   Talvez meu mundo Não fosse tão im...

Edna do Mar (José Minervino Neto)

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Para Edna Constant É de na beira do mar tanto morar Que de olhar já sabia nosso amor É de na beira do mar tanto morar Que a espraiar em sonho me levou É de na beira do mar tanto morar Que sua casa é arte da maresia É de na beira do mar tanto morar Que Edna navega com alegria Maceió, 15/07/18 Copyright © 2018 by José Minervino Neto All rights reserved.

A MANHÃ (José Minervino Neto)

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Traz as cores e as coisas, Desfaz o encoberto e o mistério. É a manhã, O dia.