Invenção de Orfeu UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] (Jorge de Lima)

Imagem
Catástrofe ambiental provocada pela Braskem [ [UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] Um monstro flui nesse poema feito de úmido sal-gema. A abóbada estreita mana a loucura cotidiana. Pra me salvar da loucura como sal-gema. Eis a cura. O ar imenso amadurece, a água nasce, a pedra cresce. Mas desde quando esse rio corre no leito vazio? Vede que arrasta cabeças, frontes sumidas, espessas. E são minhas as medusas, cabeças de estranhas musas. Mas nem tristeza e alegria cindem a noite, do dia. Se vós não tendes sal-gema, não entreis nesse poema.           Invenção de Orfeu, Canto Quarto, poema I

Edna do Mar (José Minervino Neto)


Para Edna Constant

É de na beira do mar tanto morar
Que de olhar já sabia nosso amor

É de na beira do mar tanto morar
Que a espraiar em sonho me levou

É de na beira do mar tanto morar
Que sua casa é arte da maresia

É de na beira do mar tanto morar
Que Edna navega com alegria



Maceió, 15/07/18

Copyright © 2018 by José Minervino Neto
All rights reserved.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

TERCETOS (Olavo Bilac)

BORBOLETAS (Mario Quintana)

A Reunião dos Bichos (Antônio Francisco)

Essa Negra Fulô (Jorge de Lima)

Se Voltares (Rogaciano Leite)

A FLOR E A FONTE (Vicente de Carvalho)

ESCUTATÓRIA (Rubem Alves)

Delírio (Olavo Bilac)