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Invenção de Orfeu UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] (Jorge de Lima)

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Catástrofe ambiental provocada pela Braskem [ [UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] Um monstro flui nesse poema feito de úmido sal-gema. A abóbada estreita mana a loucura cotidiana. Pra me salvar da loucura como sal-gema. Eis a cura. O ar imenso amadurece, a água nasce, a pedra cresce. Mas desde quando esse rio corre no leito vazio? Vede que arrasta cabeças, frontes sumidas, espessas. E são minhas as medusas, cabeças de estranhas musas. Mas nem tristeza e alegria cindem a noite, do dia. Se vós não tendes sal-gema, não entreis nesse poema.           Invenção de Orfeu, Canto Quarto, poema I

VÊNUS (Paulinho Moska)

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Quando a sua voz me falou: vamos Eu vi deus sentado em seu trono: vênus A religião que nós dois inventamos Merece um definitivo talvez... pelo menos Perceba que o que me configura É sempre essa beleza Que jorra do seu jeito de olhar Do seu jeito de dar amor Me dar amor Não te dei nada que seja impuro No futuro também vai ser assim Se hoje amanheceu um dia escuro Foi porque capturei o sol pra mim Perceba que o que te configura É sempre essa beleza Que jorra do meu jeito de olhar Do meu jeito de dar amor Te dar amor Perceba que o que nos configura É sempre essa beleza Que jorra do nosso jeito de olhar Nosso jeito de dar amor Nos dar amor Não falo do amor romântico, Aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento. Relações de dependência e submissão, paixões tristes. Algumas pessoas confundem isso com amor. Chamam de amor esse querer escravo, E pensam que o amor é alguma coisa Que pode ser definida, explicada, entendida