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Invenção de Orfeu UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] (Jorge de Lima)

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Catástrofe ambiental provocada pela Braskem [ [UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] Um monstro flui nesse poema feito de úmido sal-gema. A abóbada estreita mana a loucura cotidiana. Pra me salvar da loucura como sal-gema. Eis a cura. O ar imenso amadurece, a água nasce, a pedra cresce. Mas desde quando esse rio corre no leito vazio? Vede que arrasta cabeças, frontes sumidas, espessas. E são minhas as medusas, cabeças de estranhas musas. Mas nem tristeza e alegria cindem a noite, do dia. Se vós não tendes sal-gema, não entreis nesse poema.           Invenção de Orfeu, Canto Quarto, poema I

AMADO (Vanessa da Mata)

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Como pode ser gostar de alguém E esse tal alguém não ser seu Fico desejando nós gastando o mar Pôr-do-sol, postal, mais ninguém Peço tanto a Deus Para lhe esquecer Mas só de pedir me lembro Minha linda flor Meu jasmim será Meus melhores beijos serão seus Sinto que você é ligado a mim Sempre que estou indo, volto atrás Estou entregue a ponto de estar sempre só Esperando um sim ou nunca mais É tanta graça lá fora passa O tempo sem você Mas pode sim Ser sim amado e tudo acontecer Sinto absoluto o dom de existir, Não há solidão, nem pena Nessa doação, milagres do amor Sinto uma extensão divina É tanta graça lá fora passa O tempo sem você Mas pode sim Ser sim amado e tudo acontecer Quero dançar com você Dançar com você Quero dançar com você Dançar com você