Vida Subjuntiva (Emanuel Galvão)

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Foto: Eduardo Matysiak / Futurapress / Folhapress E se essa rua fosse minha E se a gente brincasse E se a bola ninguém furasse E se nossa trave seu João não chutasse Se na pistola ninguém pegasse Se o policial no menino preto não atirasse   Se essa rua fosse minha E nela ninguém mandasse Parar, quando a gente passasse E os documentos mostrasse E nossa mão se levantasse E nossa voz não calasse   Se essa rua fosse minha E a gente se rebelasse Entendendo a luta de classe E da política analisasse Sua cruel e podre face E acabasse o disfarce Atacando quem atacasse A gente multiplicasse E por força desse repasse Toda opressão cessasse   E se essa rua fosse minha Não tua! Eu não morava na rua Eu não dormia na praça Não mostrava a pele nua Não vestia a minha desgraça   Ah! se você entendesse Se você percebesse Se se compadecesse E intercedesse E retrocedesse   Talvez meu mundo Não fosse tão im...

Um Bruxo do Bem (Ciro Veras)

 


De lagoa da canoa

Morre um gênio alagoano

Improvisador de sons

Toca agora em outro plano

Grande multi-instrumentista

Com alma de trapezista

E coração de cigano.

 

Nosso Hermeto pascoal

Brilhou pelo mundo afora

Famoso no exterior

Mais que no Brasil e agora

Vai tocar lá no infinito

Sua música  é um grito

De linda expressão sonora!


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