Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Arlene Miranda

Invenção de Orfeu UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] (Jorge de Lima)

Imagem
Catástrofe ambiental provocada pela Braskem [ [UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] Um monstro flui nesse poema feito de úmido sal-gema. A abóbada estreita mana a loucura cotidiana. Pra me salvar da loucura como sal-gema. Eis a cura. O ar imenso amadurece, a água nasce, a pedra cresce. Mas desde quando esse rio corre no leito vazio? Vede que arrasta cabeças, frontes sumidas, espessas. E são minhas as medusas, cabeças de estranhas musas. Mas nem tristeza e alegria cindem a noite, do dia. Se vós não tendes sal-gema, não entreis nesse poema.           Invenção de Orfeu, Canto Quarto, poema I

CONTEMPLANDO A LUA (Arlene Miranda)

Imagem
Noite calma, sombria, extasiante, Derramando o silêncio no telhado. Já não se ouve o sopro arquejante Do vento sibilando, inebriado.

ANJO DA NOITE (Arlene Miranda)

Imagem
Na penumbra lilás do cabaré O casal se beijava abraçado. E a menina que se fez mulher Se entregava à volúpia do pecado.