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Invenção de Orfeu UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] (Jorge de Lima)

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Catástrofe ambiental provocada pela Braskem [ [UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] Um monstro flui nesse poema feito de úmido sal-gema. A abóbada estreita mana a loucura cotidiana. Pra me salvar da loucura como sal-gema. Eis a cura. O ar imenso amadurece, a água nasce, a pedra cresce. Mas desde quando esse rio corre no leito vazio? Vede que arrasta cabeças, frontes sumidas, espessas. E são minhas as medusas, cabeças de estranhas musas. Mas nem tristeza e alegria cindem a noite, do dia. Se vós não tendes sal-gema, não entreis nesse poema.           Invenção de Orfeu, Canto Quarto, poema I

SILÊNCIO (Magno Francisco da Silva)

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Júpiter (esq.) é visto ao lado da Lua (Anoitecer na Europa) Olhe para o céu Júpiter está ao lado da lua E eu? Estou aqui sem você.

SOBRE A SAUDADE (Magno Francisco da Silva)

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Saudade não é metafísica da alma Tampouco substância do coração. Saudade é desejo de potência Ato sem mediação. Saudade é ser temporal No tempo da solidão. Movimento contínuo da vida Que nega a inflexão. Saudade é o próprio rio Que dói nos ossos de frio Em pleno calor do sertão. Copyright © 2013 by Magno Francisco da Silva All rights reserved.