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Invenção de Orfeu UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] (Jorge de Lima)

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Catástrofe ambiental provocada pela Braskem [ [UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] Um monstro flui nesse poema feito de úmido sal-gema. A abóbada estreita mana a loucura cotidiana. Pra me salvar da loucura como sal-gema. Eis a cura. O ar imenso amadurece, a água nasce, a pedra cresce. Mas desde quando esse rio corre no leito vazio? Vede que arrasta cabeças, frontes sumidas, espessas. E são minhas as medusas, cabeças de estranhas musas. Mas nem tristeza e alegria cindem a noite, do dia. Se vós não tendes sal-gema, não entreis nesse poema.           Invenção de Orfeu, Canto Quarto, poema I

Hino à Negritude - Cântico à Africanidade Brasileira (Eduardo de Oliveira)

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I Sob o céu cor de anil das Américas Hoje se ergue um soberbo perfil É uma imagem de luz Que em verdade traduz A história do negro no Brasil Este povo em passadas intrépidas Entre os povos valentes se impôs Com a fúria dos leões Rebentando grilhões Aos tiranos se contrapôs Ergue a tocha no alto da glória Quem, herói, nos combates, se fez Pois que as páginas da História São galardões aos negros de altivez II Levantado no topo dos séculos Mil batalhas viris sustentou Este povo imortal Que não encontra rival Na trilha que o amor lhe destinou Belo e forte na tez cor de ébano Só lutando se sente feliz Brasileiro de escol Luta de sol a sol Para o bem de nosso país Ergue a tocha no alto da glória Quem, herói, nos combates, se fez Pois que as páginas da História São galardões aos negros de altivez III Dos Palmares os feitos históricos São exemplos da eterna lição Que no solo Tupi Nos legara Zumbi Sonhando com a libertação Sendo filho também da Mãe-Áfric