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Mostrando postagens com o rótulo JAC das Alagoas

Minha Vó Maria Conga (Emanuel Galvão)

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 Minha vó Maria conga Sempre com um terço na mão Me ensinou uma oração Prá quebrar milonga Parecia uma canção Ela falava quimbunda Linguagem, lá da angola  Oração contra quebranto Trouxe com seu povo banto Pena que não se ensina na escola -“tu tens quebranto,  Dois te puseram, três hão de tirar.  De onde este mal veio  Para lá torne a voltar.  Mando embora esse quebranto Em nome das três pessoas da santíssima trindade  Que é o pai, o filho e o espírito santo. Lanço fora essa maldade  Ámem” “quem pode mais do que Deus?” - NIGUEM! Minha vó Maria conga me dizia: Quer de noite, quer de dia Tu “tem” um anjo, menino! Um exú, um anjo negro Que tem zelo e carinho Vai abrindo os teus caminhos Então reza! “santo anjo do senhor Meu zeloso guardador, Se a ti me confiou A piedade divina, Sempre me rege, Sempre me guarde, Me governe Me ilumine, amém E quem pode mais do que deus? NINGUEM! Copyright © 2024 by Emanuel Galvão All rights reserved.

A Borboleta e a Menina! (Zealberto)

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A borboleta amarela veio da rosa pra mim, em minha mão calejada deixou olor do jasmim, um momento comovente que só se vê num jardim. A borboleta e a rosa se confundem na folhagem, uma nasce perfumada, outra parece miragem, uma vive no jardim a outra está de passagem. A menina acompanhou aquela cena tão bela desejando criar asas e sair pela janela beijando todas as flores qual borboleta amarela. Copyright © 2008 By Zealberto All rights reserved Click e veja mais do AUTOR

José Alberto Costa (Biografia)

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JOSÉ ALBERTO COSTA nasceu em Paulo Jacinto-AL em 21 de maio de todos os anos (segundo ele mesmo). Gosta de se auto-apresentar com  o verso de *Geir Campos: "Operário do canto, me apresento / sem marca ou cicatriz, limpas as mãos, / minha alma limpa, a face descoberta, / aberto o peito, e - expresso documento - / a palavra conforme o pensamento".   Como funcionário concursado do Banco do Estado de Alagoas, onde permaneceu por 30 anos, chefiou na Assessoria de Comunicação/Marketing. Foi Secretário de Comunicação Social do Governo do Estado de Alagoas (1982/1983). Trabalhou nos jornais: “Diário – Alagoas”, nos semanários “Extra-Alagoas” e “Repórter Semanal”. Fez outros trabalhos freelance para jornais e revistas. Durante dois anos escreveu uma coluna no semanário “A Notícia”. É consultor de texto das revistas “VenhaVer” e “Alagoas S.A” e do Conselho Editorial do jornal “O Dia”. Membro efetivo da Academia Maceioense de Letras e da Associação Alagoana de Imprensa...

Democracia (Zealberto de Paulo Jacintho)

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Quando canto o que sofre esse meu povo sem trabalho, sem casa, sem comida, sem direito a dispor da própria vida, com certeza eu muito me comovo e daqui desses versos eu promovo um pedido gritante de protesto: - Não eleja o homem desonesto, mostre que não aceita e não concorda que é o avesso do pano de quem borda é meu canto irritante e manifesto. 'Aproveitei os dois últimos versos de um poema do amigo Emanuel Lopes Ferreira Galvão , transformado-os em mote para esse decassílabo.'

'Viajante perdido pelo mundo...' (Zealberto de Paulo Jacintho)

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Viajante perdido pelo mundo carregando nas malas recheadas os fracassos, as mágoas recalcadas, que fizeram de mim um vagabundo, um molambo qualquer, um moribundo que em vão hoje busca encontrar um alguém que lhe possa dedicar pelo menos um riso de criança, ‘sou apenas um resto de esperança que o tempo esqueceu de carregar’. 

VELHICE (JAC das Alagoas)

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Não digo mais: “Hoje eu vou”, porque não tenho comando, já mandei, hoje não mando,

DOADOR FRUSTRADO (*) (JAC das Alagoas)

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Eu tinha um grande desejo que já virou frustração, queria poder doar os rins, os ossos, o pulmão, para salvar outra vida dava até o coração. Mas sou mesmo negação de mim nada se aproveita, hepatite e convulsão, até sarampo e maleita, cortaram esse meu desejo, isso pra mim foi desfeita.