Invenção de Orfeu UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] (Jorge de Lima)

Imagem
Catástrofe ambiental provocada pela Braskem [ [UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] Um monstro flui nesse poema feito de úmido sal-gema. A abóbada estreita mana a loucura cotidiana. Pra me salvar da loucura como sal-gema. Eis a cura. O ar imenso amadurece, a água nasce, a pedra cresce. Mas desde quando esse rio corre no leito vazio? Vede que arrasta cabeças, frontes sumidas, espessas. E são minhas as medusas, cabeças de estranhas musas. Mas nem tristeza e alegria cindem a noite, do dia. Se vós não tendes sal-gema, não entreis nesse poema.           Invenção de Orfeu, Canto Quarto, poema I

A Borboleta e a Menina! (Zealberto)




A borboleta amarela
veio da rosa pra mim,
em minha mão calejada
deixou olor do jasmim,
um momento comovente
que só se vê num jardim.

A borboleta e a rosa
se confundem na folhagem,
uma nasce perfumada,
outra parece miragem,
uma vive no jardim
a outra está de passagem.

A menina acompanhou
aquela cena tão bela
desejando criar asas
e sair pela janela
beijando todas as flores
qual borboleta amarela.


Copyright © 2008 By Zealberto
All rights reserved


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

BORBOLETAS (Mario Quintana)

Essa Negra Fulô (Jorge de Lima)

A Reunião dos Bichos (Antônio Francisco)

Se Voltares (Rogaciano Leite)

TERCETOS (Olavo Bilac)

Eu Te Desejo (Flávia Wenceslau)