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Invenção de Orfeu UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] (Jorge de Lima)

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Catástrofe ambiental provocada pela Braskem [ [UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] Um monstro flui nesse poema feito de úmido sal-gema. A abóbada estreita mana a loucura cotidiana. Pra me salvar da loucura como sal-gema. Eis a cura. O ar imenso amadurece, a água nasce, a pedra cresce. Mas desde quando esse rio corre no leito vazio? Vede que arrasta cabeças, frontes sumidas, espessas. E são minhas as medusas, cabeças de estranhas musas. Mas nem tristeza e alegria cindem a noite, do dia. Se vós não tendes sal-gema, não entreis nesse poema.           Invenção de Orfeu, Canto Quarto, poema I

Passei Uns Dias Sentindo Um Calor (Elaine Cristina dos Santos Lima)

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  Passei uns dias sentindo um calor. Calor que surgiu na minha epiderme e se infundiu até a camada mais profunda da minha alma. Um calor desses que só pode surgir na pele porque necessita de estímulos sensuais, dos sentidos e da carne. Aliás, como toda emoção. A sensualidade é fundamental. Gosto de ouvir, de tocar, de ver e gosto que sintam em mim. A cada movimento da vida se apresenta uma possibilidade de experimentar o inusitado. Muitas vezes desafiando o espaço e o tempo e sempre desafiando o tradicional. Embora, não seja fácil e nem óbvio entender. Mas, eu me esforço. A vida não deixa de ser um labirinto explosivo de sensações que nos exige atenção e entrega. Eu me entrego. Não me entrego numa cega submissão a um destino dito predeterminado e sim, me entrego, numa escolha racional e emocional posta como possível. É uma vida ardente de explosões sentimentais que quero e vivo sempre que o momento me aparece. Esses dias de calor me pareceu um desses momentos. Fiquei a es