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Invenção de Orfeu UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] (Jorge de Lima)

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Catástrofe ambiental provocada pela Braskem [ [UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] Um monstro flui nesse poema feito de úmido sal-gema. A abóbada estreita mana a loucura cotidiana. Pra me salvar da loucura como sal-gema. Eis a cura. O ar imenso amadurece, a água nasce, a pedra cresce. Mas desde quando esse rio corre no leito vazio? Vede que arrasta cabeças, frontes sumidas, espessas. E são minhas as medusas, cabeças de estranhas musas. Mas nem tristeza e alegria cindem a noite, do dia. Se vós não tendes sal-gema, não entreis nesse poema.           Invenção de Orfeu, Canto Quarto, poema I

POESIA NÃO DÁ CAMISA (Claufe Rodrigues)

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Se todas as mulheres do mundo Tivessem um terço do teu perfume Deus morreria de ciúmes dos homens Porque aí não haveria mais eternidade, paraíso, Essas paisagens do amanhã. Existiria apenas o teu sorriso de hortelã Refrescando a minha boca Encharcada de saliva. Poesia não dá camisa Mas o poeta Quando tem uma musa Não precisa de blusa Vive de brisa. *Veja mais do autor   aqui: