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Mostrando postagens com o rótulo Lou Correia

Um Amor (Emanuel Galvão)

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              Alguém já me havia dito que a vida é bem representada pelo aparelho que fica ao lado do leito dos pacientes, principalmente os da UTI. Aquele que faz um sobe-desce e determina o ritmo do coração, um gráfico para dizer a quantas anda nosso batimento cardíaco.  A vida tem seus altos e baixos, vejam, suas árduas subidas e os santos ajudando ladeira a baixo, como diz o ditado.            Naquele aparelho o que não se quer é uma linha reta, horizontal a sinalizar que descansamos. E na batalha da vida, pela vida e com a vida, os amores. Esses que também tem aclives e declives e podem ser difíceis para alguns, como estas palavras. Afinal, a vida não é para amadores. E eu direi: a vida é para amantes. Esses que de conversa em conversa, vão alimentado de saudades um relacionamento, esses temperados com sorrisos, carinhos e gentilezas.            São esses amores silenciosos, com menos boca e mais ouvidos que conquistam a eternidade. Saber ouvir é uma arte, saber ouvir e sorrir  é

MULHER PLURAL (Lou Correia)

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Traz consigo o riso, a dor, a gargalhada, o pôr-do-sol, a aurora! Tem, em seus sonhos, de forma indelével, as doces marcas da eterna criança e da esperança. Às vezes, tal qual adolescente, medrosa e envergonhada, foge do afeto estendido, do toque sentido, do abraço lançado e dos beijos que lhe roçam a face. Mas, nas perigosas entrelinhas dos contratos do AMOR, como Mulher Plural, em essência e plenitude, se entrega, doce e farta. E deixa escapar seu coração, eterno apaixonado! Copyright © 2005 by Lou Correia All rights reserved.

ODE AO DESEJO (Lou Correia)

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Na loucura do sonho, acerco-me de ti que se me apresentas pleno de perigo, em vasto precipício... Alucinada, cheia de desejos, atiro-me em teus braços que me prendem por inteiro, caio num despenhadeiro de indizíveis sensações...