Invenção de Orfeu UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] (Jorge de Lima)

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Catástrofe ambiental provocada pela Braskem [ [UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] Um monstro flui nesse poema feito de úmido sal-gema. A abóbada estreita mana a loucura cotidiana. Pra me salvar da loucura como sal-gema. Eis a cura. O ar imenso amadurece, a água nasce, a pedra cresce. Mas desde quando esse rio corre no leito vazio? Vede que arrasta cabeças, frontes sumidas, espessas. E são minhas as medusas, cabeças de estranhas musas. Mas nem tristeza e alegria cindem a noite, do dia. Se vós não tendes sal-gema, não entreis nesse poema.           Invenção de Orfeu, Canto Quarto, poema I

NO DIA DOS NAMORADOS (Cícero Manoel)



No dia dos namorados

Que presente irei te dar?

Pensei comprar umas flores
Pra no dia te entregar,
Pensei comprar uma aliança
Pra no seu dedo botar.

Pensei fazer-te um poema
De todo meu coração,
Pensei dar-te uma mensagem
Em um bonito cartão,
Pensei compor uma música
Dedilhando um violão.

Passa o tempo e eu estou
Sem saber o que fazer,
Em você minha princesa
Penso e fico a sofrer,
Queria você agora
Aqui pra me aquecer.

Saibas que não te esqueço
Daqui sinto seu calor,
No dia dos namorados
Minha encantadora flor,
Já sei o que vou te dar:
Vou te dar o meu amor.

Na noite dos namorados
Vendo a fogueira queimar,
Quero sentir seu cheirinho,
Quero muito te abraçar,
Um beijo muito gostoso
De você quero ganhar.

Meu amor aqui sem ti
A vida é um castigo,
Na noite dos namorados
Nesse momento te digo,
O que mais quero é só
Passar a noite contigo.



(Escrevi este poema em 6 de junho de 2007, ha seis anos atrás no desabrochar da minha adolescência, este ano folheando um velho caderno achei seu rascunho e resolvi aqui publica-lo, compartilhando-o convosco.)

SANTANA DO MUNDAÚ-AL

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