Invenção de Orfeu UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] (Jorge de Lima)

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Catástrofe ambiental provocada pela Braskem [ [UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] Um monstro flui nesse poema feito de úmido sal-gema. A abóbada estreita mana a loucura cotidiana. Pra me salvar da loucura como sal-gema. Eis a cura. O ar imenso amadurece, a água nasce, a pedra cresce. Mas desde quando esse rio corre no leito vazio? Vede que arrasta cabeças, frontes sumidas, espessas. E são minhas as medusas, cabeças de estranhas musas. Mas nem tristeza e alegria cindem a noite, do dia. Se vós não tendes sal-gema, não entreis nesse poema.           Invenção de Orfeu, Canto Quarto, poema I

POEMINHA COLORIDO (Rita Mendonça)





Num dia AZUL
Juntamos nossos corpos MORENOS
Por sobre a VERDE relva
Num enroscar contínuo de braços e pernas



O sol tratou de se esconder
VERMELHO de vergonha
Atrás das BRANCAS nuvens
Que curiosas
Participavam de nosso amor

Já as VERDES árvores
Nos presenteavam
Com uma alegre sinfonia
E algumas TRANSPARENTES
Gotas de orvalho
Que lavava nossos corpos suados
Perdidos em devaneios múltiplos

A noite veio mais cedo
Pois as estrelas curiosas
Já não se contiam
E emitiam um BRILHO intenso
Para melhor nos observar

A coitada da lua EMPALIDECEU
E a emoção era tanta
Que toda a natureza
Gozou junta.

Copyright © 1986 by Rita Mendonça
All rights reserved.

*Veja mais da autora aqui:



Comentários

  1. Lindo amei...Maravilhoso um poema com muita alma.

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  2. Lindo maravilhoso eu amei...Muito criativo, um versejar interessante cheio de amor.

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  3. Realmente Adriana, a poeta Rita Mendonça tem uma poesia criativa e tocante.
    Seja bem vinda ao nosso blog.
    Fique a vontade e volte sempre!
    Grande abraço!

    ResponderExcluir

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