MEUS ESTIMADOS AMIGOS - DIA DO POETA (Emanuel Galvão)

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Para começar a semana Visitei meu amigo Mário Refiro-me ao Quintana E para meu poema  ficar danado de bom Parceria com Drummond Para ele não conter vícios Parceria com Vinicius E ser amigo do rei Nessa grande brincadeira Acompanhei Manuel Bandeira Também entre as pedras Cresceu minha poesia Cresceu com essa menina Grande Cora Coralina Poesia não precisa de motivo Basta ler em Ledo Ivo Quero iluminar de cima Acendendo lampiões Como fez Jorge de Lima Fazer um poema elegante Sofisticado, bacana Como faz o Afonso O Romano de Sant’anna Fazer poesia que arde Como faz Bruna Lombardi Não escrever coisa atoa Como fez Fernado Pessoa Fazer veros de quilate Como o Olavo Bilac Poema que seja casa Grande como uma mansão Como ergueu Gonzaga Leão Poema de morte e vida Severina vida sem teto Trabalhar no mesmo tema Faze grande o meu poema Como João Cabral de melo Neto Poema que a boca escarra E que escreve com a mão Que afaga e apedreja Sem flores e seus arranjos Como fez Augusto dos Anjos E na Can...

TRANSPARENTES VISÕES (Ronaldo Bello)




De repente paro...
E fico a olhar uma pequena janela,
Onde vejo um rosto desfigurado
e sem ânimo até para sorrir.

O rosto me pareceu de um herói,
vencido pelas barreiras e pelos obstáculos
que não conseguiu pular,
e se deu por vencido.

Os cabelos, os olhos e a boca,
me pareceram de palhaço,
de um palhaço sem graça
que abandonou o picadeiro
por não saber mais oque fazer
para ele mesmo rir.

Mas ele me olhava nos olhos...
E eu vi que ele tentava dizer-me:
Que era preciso sorrir, vencer as barreiras
e os obstáculos,
não se dar por vencido.
De repente eu vejo dos seus olhos,
duas lágrimas caírem.
E volto a mim.
Percebo que não estou diante de uma janela,
e sim, diante do espelho do meu quarto.


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