A SENHORITA (Emanuel Galvão)
És a desconhecida que admiro e vejo
Não sei se o teu coração tem flores
Mas, certamente, há mel em teus beijos
Encontrar-se-ão, nos sentimentos, amores.
Desfilas pelas ruas sem perceberes o olhar
Afã de quem, tímido e silente, te admira
Pois és estrela, cativante e bela, a brilhar
A senhorita que os deuses, de beleza, cobrira.
Teus movimentos rítmicos, sensuais, donosos
Beldade que a natureza em vida fez delicada
E revestiu de singelos dotes, tão formosos.
A mesma que deseja, com naturalidade, ser amada
O enlevo de uma fêmea traduzindo uma flor
Bem-aventurado aquele a quem chamares de amor.
oLá poeta!
ResponderExcluirMuito lindo o soneto! Parabéns!
Obrigado Senhorita! Rsrsrs
ExcluirGrande abraço!