Um Amor (Emanuel Galvão)

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              Alguém já me havia dito que a vida é bem representada pelo aparelho que fica ao lado do leito dos pacientes, principalmente os da UTI. Aquele que faz um sobe-desce e determina o ritmo do coração, um gráfico para dizer a quantas anda nosso batimento cardíaco.  A vida tem seus altos e baixos, vejam, suas árduas subidas e os santos ajudando ladeira a baixo, como diz o ditado.            Naquele aparelho o que não se quer é uma linha reta, horizontal a sinalizar que descansamos. E na batalha da vida, pela vida e com a vida, os amores. Esses que também tem aclives e declives e podem ser difíceis para alguns, como estas palavras. Afinal, a vida não é para amadores. E eu direi: a vida é para amantes. Esses que de conversa em conversa, vão alimentado de saudades um relacionamento, esses temperados com sorrisos, carinhos e gentilezas.            São esses amores silenciosos, com menos boca e mais ouvidos que conquistam a eternidade. Saber ouvir é uma arte, saber ouvir e sorrir  é

SILÊNCIO (Magno Francisco da Silva)

Júpiter (esq.) é visto ao lado da Lua (Anoitecer na Europa)

Olhe para o céu
Júpiter está ao lado da lua
E eu? Estou aqui sem você.


Picasso, Da Vinci, Portinari
Pintem o mundo! Por favor!
Para reconstruir a alegria.
Médicos e marxistas
inventem o remédio para a dor da alma
Que essa dor não tem cura
foi feita para
Sentir
A ausência de tudo
A presença do nada
Sempre 
Prefiro a dureza das palavras
que a poesia do Silêncio.


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