Um Amor (Emanuel Galvão)

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              Alguém já me havia dito que a vida é bem representada pelo aparelho que fica ao lado do leito dos pacienñtes, principalmente os da UTI. Aquele que faz um sobe-desce e determina o ritmo do coração, um gráfico para dizer a quantas anda nosso batimento cardíaco.  A vida tem seus altos e baixos, vejam, suas árduas subidas e os santos ajudando ladeira a baixo, como diz o ditado.            Naquele aparelho o que não se quer é uma linha reta, horizontal a sinalizar que descansamos. E na batalha da vida, pela vida e com a vida, os amores. Esses que também tem aclives e declives e podem ser difíceis para alguns, como estas palavras. Afinal, a vida não é para amadores. E eu direi: a vida é para amantes. Esses que de conversa em conversa, vão alimentado de saudades um relacionamento, esses temperados com sorrisos, carinhos e gentilezas.            São esses amores silenciosos, com menos boca e mais ouvidos que conquistam a eternidade. Saber ouvir é uma arte, saber ouvir e sorrir  é

CÂNTICOS DOS CÂNTICOS (Salomão)



Quão belos são os teus pés
nas sandálias que trazes, ó filha de príncipe!
As colunas das tuas pernas são como anéis
trabalhados por mãos de artista.
o teu umbigo é uma taça arredondada, 
que nunca está desprovida de vinho.
O teu ventre é como um monte de trigo
cercado de lírios.
Os teus dois seios são como dois filhinhos 
gêmeos duma gazela.

O teu pescoço é como uma torre de marfim. 
Os teus olhos são como as piscinas de Hesebon, 
que estão situadas junto da porta de Bat-Rabim. 
O teu nariz é como a torre do Líbano, 
que olha para Damasco.
A tua cabeça levanta-se como o monte Carmelo; 
os cabelos da tua cabeça são como a púrpura
um rei ficou preso às suas madeixas.
Quão formosa e encantadora és, 
meu amor, minhas delícias!
A tua figura é semelhante a uma palmeira. 
Eu disse. Subirei à palmeira, 
e colherei os seus frutos.
Os teus seios serão, para mim, como cachos de uvas, 
e o perfume da tua boca como o das maçãs.
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