Vida Subjuntiva (Emanuel Galvão)

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Foto: Eduardo Matysiak / Futurapress / Folhapress E se essa rua fosse minha E se a gente brincasse E se a bola ninguém furasse E se nossa trave seu João não chutasse Se na pistola ninguém pegasse Se o policial no menino preto não atirasse   Se essa rua fosse minha E nela ninguém mandasse Parar, quando a gente passasse E os documentos mostrasse E nossa mão se levantasse E nossa voz não calasse   Se essa rua fosse minha E a gente se rebelasse Entendendo a luta de classe E da política analisasse Sua cruel e podre face E acabasse o disfarce Atacando quem atacasse A gente multiplicasse E por força desse repasse Toda opressão cessasse   E se essa rua fosse minha Não tua! Eu não morava na rua Eu não dormia na praça Não mostrava a pele nua Não vestia a minha desgraça   Ah! se você entendesse Se você percebesse Se se compadecesse E intercedesse E retrocedesse   Talvez meu mundo Não fosse tão im...

'A CADA DIA QUE VIVO' (Mary Cholmondeley)



'A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida... Esta no amor que não damos, nas forças que não usamos, Na prudencia egoísta que nada arrisca e que, esquivando-se do sofrimento, também perde a felicidade.'


'Every day I live I am more convinced that the waste of life lies in the love we have not given, the powers we have not used, the selfish prudence that will risk nothing and which, shirking pain, misses happiness as well.'  


*'Deixem Drummond em paz

O texto é atribuído a Carlos Drummond de Andrade e ao Desconhecido. É mais um Frankstein.  Não entendo por que essas pessoas não escrevem seus próprios textos ao invés de sair por aí alterando o texto dos outros.'
                      Desvendado por Vanessa Lampert

...Veja o relato completo das manipulações de textos nesse curioso e inteligente blog:
http://www.autordesconhecido.blogger.com.br/2006_07_01_archive.html

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