Vida Subjuntiva (Emanuel Galvão)

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Foto: Eduardo Matysiak / Futurapress / Folhapress E se essa rua fosse minha E se a gente brincasse E se a bola ninguém furasse E se nossa trave seu João não chutasse Se na pistola ninguém pegasse Se o policial no menino preto não atirasse   Se essa rua fosse minha E nela ninguém mandasse Parar, quando a gente passasse E os documentos mostrasse E nossa mão se levantasse E nossa voz não calasse   Se essa rua fosse minha E a gente se rebelasse Entendendo a luta de classe E da política analisasse Sua cruel e podre face E acabasse o disfarce Atacando quem atacasse A gente multiplicasse E por força desse repasse Toda opressão cessasse   E se essa rua fosse minha Não tua! Eu não morava na rua Eu não dormia na praça Não mostrava a pele nua Não vestia a minha desgraça   Ah! se você entendesse Se você percebesse Se se compadecesse E intercedesse E retrocedesse   Talvez meu mundo Não fosse tão im...

'Que você tenha tranquilidade para viver...' (Lou Bertoni)


'Que você tenha tranquilidade para viver, que o dinheiro venha como resposta saudável do trabalho que o faz acordar cedo todos os dias, que suas apostas não sejam no outro mas em você mesmo, que a sua felicidade dependa do que você fizer e não do que fizerem por você, que domingos sejam mais do que churrascos gordurosos, que milagres aconteçam quando você pedir com fé, que ninguém mude sua vida sem que você consinta, que seus vizinhos gostem de boa música. E, acima de tudo, que você seja muito feliz com a futura pessoa na qual está se transformando.'

(publicado na pág. 19 do Livro da Tribo de 2009).

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