BOMBEIRO (Anônimo)
Não
há neve nem vento,
Não
há calor nem frio,
Não
se pode perder tempo
Do
lado de fora do nada,
Um
crer infinito se sente,
Troca-se
uma boa esplanada,
Quando
salvar é urgente.
Oh
homens sem medo!
Oh
gente destemida e ousada!
Porque
vos apontam o dedo
Quando
o que recebeis é nada?
Sentem
aquele grito lancinante,
Deixam
tudo para trás,
Sem
vacilar um instante,
Travam
sempre batalhas pela paz.
O
infortúnio é a sua direcção,
Lá
está alguém que nunca deles se lembrou,
É
sempre nada o que se perde,
O
que importa é o que se ganhou.
O
sonho que os invade é servir,
O
espírito que os anima é agir,
Não
há raças nem credos,
Querem
ver alguém sorrir.
Imponente
este edifício,
Pequeno
o seu poder,
Salvar
é dever de “ofício”,
Ainda
que tenha de morrer.
Não
procuram notoriedade,
No
socorro são sempre os primeiros,
Despidos
de toda a vaidade,
Estes
SERES são BOMBEIROS.
Assinalando
a data, um bombeiro, que solicitou o anonimato, presta aqui a sua
homenagem, com o poema abaixo publicado, a todos os bombeiros com
farda e sem ela, na ativa e os já falecidos.
*texto retirado do blog http://bombeirodedeus.blogs.sapo.pt/
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