Um Amor (Emanuel Galvão)

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              Alguém já me havia dito que a vida é bem representada pelo aparelho que fica ao lado do leito dos pacienñtes, principalmente os da UTI. Aquele que faz um sobe-desce e determina o ritmo do coração, um gráfico para dizer a quantas anda nosso batimento cardíaco.  A vida tem seus altos e baixos, vejam, suas árduas subidas e os santos ajudando ladeira a baixo, como diz o ditado.            Naquele aparelho o que não se quer é uma linha reta, horizontal a sinalizar que descansamos. E na batalha da vida, pela vida e com a vida, os amores. Esses que também tem aclives e declives e podem ser difíceis para alguns, como estas palavras. Afinal, a vida não é para amadores. E eu direi: a vida é para amantes. Esses que de conversa em conversa, vão alimentado de saudades um relacionamento, esses temperados com sorrisos, carinhos e gentilezas.            São esses amores silenciosos, com menos boca e mais ouvidos que conquistam a eternidade. Saber ouvir é uma arte, saber ouvir e sorrir  é

DESEJOS (Dulce Melo)




Ah! Meu belo
De tudo na vida o que mais quero
É tê-lo um dia à vontade nos meus braços
Repousando talvez do mais forte cansaço
E adormecendo sob o afago dos meus dedos.

No ar da noite
Com as estrelas cochilando
Estaremos juntos e sempre nos amando
E nosso amor
Não precisará ser um segredo.

Ah! Meu belo
Estás tão longe, como te espero!
Porque não vens aliviar a ansiedade
Que aperta o meu peito ardente de saudades
Reascendidas a cada instante que se passa?

Estou tão triste
Tão só e tão chorosa,
Vem numa noite seca ou chuvosa
Mas, vem depressa... Meu amor...
E me abraça.

Copyright © 2013 by Dulce Melo
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