Vida Subjuntiva (Emanuel Galvão)

Foto: Eduardo Matysiak / Futurapress / Folhapress E se essa rua fosse minha E se a gente brincasse E se a bola ninguém furasse E se nossa trave seu João não chutasse Se na pistola ninguém pegasse Se o policial no menino preto não atirasse Se essa rua fosse minha E nela ninguém mandasse Parar, quando a gente passasse E os documentos mostrasse E nossa mão se levantasse E nossa voz não calasse Se essa rua fosse minha E a gente se rebelasse Entendendo a luta de classe E da política analisasse Sua cruel e podre face E acabasse o disfarce Atacando quem atacasse A gente multiplicasse E por força desse repasse Toda opressão cessasse E se essa rua fosse minha Não tua! Eu não morava na rua Eu não dormia na praça Não mostrava a pele nua Não vestia a minha desgraça Ah! se você entendesse Se você percebesse Se se compadecesse E intercedesse E retrocedesse Talvez meu mundo Não fosse tão im...
Parabéns menina, pela vida, pelo verso!
ResponderExcluirLindo Claudinha! Um abraço é tudo de bom é remédio pro corpo e pra alma.
ResponderExcluirEsperamos que goste da homenagem Claudia Lima!!! Sua poesia é linda!!! https://youtu.be/f7iFPpxR02s?si=SSUtKiCB4YHvX6Fu
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