Vida Subjuntiva (Emanuel Galvão)

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Foto: Eduardo Matysiak / Futurapress / Folhapress E se essa rua fosse minha E se a gente brincasse E se a bola ninguém furasse E se nossa trave seu João não chutasse Se na pistola ninguém pegasse Se o policial no menino preto não atirasse   Se essa rua fosse minha E nela ninguém mandasse Parar, quando a gente passasse E os documentos mostrasse E nossa mão se levantasse E nossa voz não calasse   Se essa rua fosse minha E a gente se rebelasse Entendendo a luta de classe E da política analisasse Sua cruel e podre face E acabasse o disfarce Atacando quem atacasse A gente multiplicasse E por força desse repasse Toda opressão cessasse   E se essa rua fosse minha Não tua! Eu não morava na rua Eu não dormia na praça Não mostrava a pele nua Não vestia a minha desgraça   Ah! se você entendesse Se você percebesse Se se compadecesse E intercedesse E retrocedesse   Talvez meu mundo Não fosse tão im...

Acolher (Claudia Lima)


Dê abraços acolhedores sempre.
Só quem já acolheu uma criança pequena no colo
E sentiu dela um relaxamento de confiança,
de entrega
Sabe o que é acolher.
Para acolher é necessário
Estar pronto a receber,
E não é fácil...
Porque a troca de energia
É via de mão dupla: vai e volta.
Quem vai em busca do acolhimento
Procura: calor, segurança, aconchego, entrega
Chega em busca de um abraço, um colo...
Por muitos motivos: dor, perda, decepção, estresse,
coração partido e muito mais...
Quem acolhe tenta ser esponja grande e macia,
Cheia de energia positiva
Para acolher, e acolher bem. 


Copyright © 2019 by Claudia Lima
All rights reserved.




Comentários

  1. Lindo Claudinha! Um abraço é tudo de bom é remédio pro corpo e pra alma.

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  2. Esperamos que goste da homenagem Claudia Lima!!! Sua poesia é linda!!! https://youtu.be/f7iFPpxR02s?si=SSUtKiCB4YHvX6Fu

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