Invenção de Orfeu UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] (Jorge de Lima)

Imagem
Catástrofe ambiental provocada pela Braskem [ [UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] Um monstro flui nesse poema feito de úmido sal-gema. A abóbada estreita mana a loucura cotidiana. Pra me salvar da loucura como sal-gema. Eis a cura. O ar imenso amadurece, a água nasce, a pedra cresce. Mas desde quando esse rio corre no leito vazio? Vede que arrasta cabeças, frontes sumidas, espessas. E são minhas as medusas, cabeças de estranhas musas. Mas nem tristeza e alegria cindem a noite, do dia. Se vós não tendes sal-gema, não entreis nesse poema.           Invenção de Orfeu, Canto Quarto, poema I

Na Asa do Vento (Luiz Vieira / João do Vale)



Deu meia noite, a lua abre um claro
Eu assubo nos aro, vou brincar no vento leste
A aranha tece puxando o fio da teia
A ciência da abeia, da aranha e a minha
Muita gente desconhece



Muita gente desconhece, olará, viu?
Muita gente desconhece
Muita gente desconhece, olará, tá?
Muita gente desconhece

A lua é clara, o sol tem rastro vermelho
É o lago um grande espelho onde os dois vão se mirar
Rosa amarela quando murcha perde o cheiro
O amor é bandoleiro, pode inté custar dinheiro
É fulô que não tem cheiro e todo mundo quer cheirar

Todo mundo quer cheirar, olará, viu?
Todo mundo quer cheirar
Todo mundo quer cheirar, olará, tá?
Todo mundo quer cheirar



*Veja o vídeo aqui:

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

BORBOLETAS (Mario Quintana)

TERCETOS (Olavo Bilac)

A Reunião dos Bichos (Antônio Francisco)

Essa Negra Fulô (Jorge de Lima)

Se Voltares (Rogaciano Leite)

Eu Te Desejo (Flávia Wenceslau)

MEUS SECRETOS AMIGOS (Paulo Sant'Ana)