Vida Subjuntiva (Emanuel Galvão)

Imagem
Foto: Eduardo Matysiak / Futurapress / Folhapress E se essa rua fosse minha E se a gente brincasse E se a bola ninguém furasse E se nossa trave seu João não chutasse Se na pistola ninguém pegasse Se o policial no menino preto não atirasse   Se essa rua fosse minha E nela ninguém mandasse Parar, quando a gente passasse E os documentos mostrasse E nossa mão se levantasse E nossa voz não calasse   Se essa rua fosse minha E a gente se rebelasse Entendendo a luta de classe E da política analisasse Sua cruel e podre face E acabasse o disfarce Atacando quem atacasse A gente multiplicasse E por força desse repasse Toda opressão cessasse   E se essa rua fosse minha Não tua! Eu não morava na rua Eu não dormia na praça Não mostrava a pele nua Não vestia a minha desgraça   Ah! se você entendesse Se você percebesse Se se compadecesse E intercedesse E retrocedesse   Talvez meu mundo Não fosse tão im...

'Os que sonham...' (Edgar Allan Poe / Joseli Rego Lopes - Tradução)



'Os que sonham de dia são conscientes de muitas coisas que escapam aos que sonham somente à noite.'


Edgar Allan Poe
Tradução: Joseli Rego Lopes

'Los que sueñan de día son conscientes de muchas cosas que escapan a los que sueñan sólo de noche'

Edgar Allan Poe

Those who dream by day are cognizant of many things which escape those who dream only by night.

Edgar Allan Poe, "Eleonora"

US short story author, editor, & poet (1809 - 1849)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

TÊNIS X FRESCOBOL (Rubem Alves)

O Beijo (Elsa Moreno)

Essa Negra Fulô (Jorge de Lima)

A Reunião dos Bichos (Antônio Francisco)

Eu Te Desejo (Flávia Wenceslau)

Vida Subjuntiva (Emanuel Galvão)

TERCETOS (Olavo Bilac)

MEUS SECRETOS AMIGOS (Paulo Sant'Ana)