Invenção de Orfeu UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] (Jorge de Lima)

Imagem
Catástrofe ambiental provocada pela Braskem [ [UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] Um monstro flui nesse poema feito de úmido sal-gema. A abóbada estreita mana a loucura cotidiana. Pra me salvar da loucura como sal-gema. Eis a cura. O ar imenso amadurece, a água nasce, a pedra cresce. Mas desde quando esse rio corre no leito vazio? Vede que arrasta cabeças, frontes sumidas, espessas. E são minhas as medusas, cabeças de estranhas musas. Mas nem tristeza e alegria cindem a noite, do dia. Se vós não tendes sal-gema, não entreis nesse poema.           Invenção de Orfeu, Canto Quarto, poema I

TUA MUSA (Valderez de Barros)



Ah, como quero que sejas
o cobertor que me cobre;
que, delicado, me envolvas,
sem que nada falte ou sobre!


Ah, como quero que encostes
o rosto em meu travesseiro,
pra que em sonhos me deleite.
sentindo teu doce cheiro!

Se assim for, serás então,
minha paixão verdadeira,
dono do meu coração!

E em versos, em fantasia,
serei tua musa primeira,
como sonhei ser um dia!
.
Copyright © 2012 by Valderez de Barros
All rights reserved

*veja mais da autora aqui:

Comentários

  1. Obrigada, Emanuel, amigo poeta, por me colocares no teu Face. Tens a minha admiração e respeito.Um grande abraço!!!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Deixe seu comentário. Ele é importante para nós. Apos verificação ele será publicado.

Postagens mais visitadas deste blog

BORBOLETAS (Mario Quintana)

TERCETOS (Olavo Bilac)

Essa Negra Fulô (Jorge de Lima)

A Reunião dos Bichos (Antônio Francisco)

Se Voltares (Rogaciano Leite)

Eu Te Desejo (Flávia Wenceslau)

MEUS SECRETOS AMIGOS (Paulo Sant'Ana)