Um Amor (Emanuel Galvão)

Imagem
              Alguém já me havia dito que a vida é bem representada pelo aparelho que fica ao lado do leito dos pacientes, principalmente os da UTI. Aquele que faz um sobe-desce e determina o ritmo do coração, um gráfico para dizer a quantas anda nosso batimento cardíaco.  A vida tem seus altos e baixos, vejam, suas árduas subidas e os santos ajudando ladeira a baixo, como diz o ditado.            Naquele aparelho o que não se quer é uma linha reta, horizontal a sinalizar que descansamos. E na batalha da vida, pela vida e com a vida, os amores. Esses que também tem aclives e declives e podem ser difíceis para alguns, como estas palavras. Afinal, a vida não é para amadores. E eu direi: a vida é para amantes. Esses que de conversa em conversa, vão alimentado de saudades um relacionamento, esses temperados com sorrisos, carinhos e gentilezas.            São esses amores silenciosos, com menos boca e mais ouvidos que conquistam a eternidade. Saber ouvir é uma arte, saber ouvir e sorrir  é

O GUERREIRO (Emanuel Galvão)




Não existem derrotas nas batalhas
O que há, são quedas provisórias
As derrotas são vitória, ainda que falhas
Ajudam a solidificar a nossa história.

Os homens que nunca perdem batalhas
Nunca tomam gosto pela vitória
São lenhas consumidas nas fornalhas
Aquecem, mas iluminam pouco, chama irrisória.

Tira proveito de cada estratégia mal feita
Não sucumba de desespero ou impaciência
Na verdade, nenhuma simulação é perfeita.

Coloca teu êxito na tenaz insistência
Teu sucesso arraigado na obstinação
Que o guerreiro é astúcia, sabedoria e coração.

Copyright © 2007 by Emanuel Galvão
All rights reserved.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

TERCETOS (Olavo Bilac)

Um Amor (Emanuel Galvão)

BORBOLETAS (Mario Quintana)

Se Voltares (Rogaciano Leite)

A Reunião dos Bichos (Antônio Francisco)

ESCUTATÓRIA (Rubem Alves)

Essa Negra Fulô (Jorge de Lima)

A FLOR E A FONTE (Vicente de Carvalho)