Um Amor (Emanuel Galvão)

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              Alguém já me havia dito que a vida é bem representada pelo aparelho que fica ao lado do leito dos pacientes, principalmente os da UTI. Aquele que faz um sobe-desce e determina o ritmo do coração, um gráfico para dizer a quantas anda nosso batimento cardíaco.  A vida tem seus altos e baixos, vejam, suas árduas subidas e os santos ajudando ladeira a baixo, como diz o ditado.            Naquele aparelho o que não se quer é uma linha reta, horizontal a sinalizar que descansamos. E na batalha da vida, pela vida e com a vida, os amores. Esses que também tem aclives e declives e podem ser difíceis para alguns, como estas palavras. Afinal, a vida não é para amadores. E eu direi: a vida é para amantes. Esses que de conversa em conversa, vão alimentado de saudades um relacionamento, esses temperados com sorrisos, carinhos e gentilezas.            São esses amores silenciosos, com menos boca e mais ouvidos que conquistam a eternidade. Saber ouvir é uma arte, saber ouvir e sorrir  é

TUA MUSA (Valderez de Barros)



Ah, como quero que sejas
o cobertor que me cobre;
que, delicado, me envolvas,
sem que nada falte ou sobre!


Ah, como quero que encostes
o rosto em meu travesseiro,
pra que em sonhos me deleite.
sentindo teu doce cheiro!

Se assim for, serás então,
minha paixão verdadeira,
dono do meu coração!

E em versos, em fantasia,
serei tua musa primeira,
como sonhei ser um dia!
.
Copyright © 2012 by Valderez de Barros
All rights reserved

*veja mais da autora aqui:

Comentários

  1. Obrigada, Emanuel, amigo poeta, por me colocares no teu Face. Tens a minha admiração e respeito.Um grande abraço!!!

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