Um Amor (Emanuel Galvão)

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              Alguém já me havia dito que a vida é bem representada pelo aparelho que fica ao lado do leito dos pacientes, principalmente os da UTI. Aquele que faz um sobe-desce e determina o ritmo do coração, um gráfico para dizer a quantas anda nosso batimento cardíaco.  A vida tem seus altos e baixos, vejam, suas árduas subidas e os santos ajudando ladeira a baixo, como diz o ditado.            Naquele aparelho o que não se quer é uma linha reta, horizontal a sinalizar que descansamos. E na batalha da vida, pela vida e com a vida, os amores. Esses que também tem aclives e declives e podem ser difíceis para alguns, como estas palavras. Afinal, a vida não é para amadores. E eu direi: a vida é para amantes. Esses que de conversa em conversa, vão alimentado de saudades um relacionamento, esses temperados com sorrisos, carinhos e gentilezas.            São esses amores silenciosos, com menos boca e mais ouvidos que conquistam a eternidade. Saber ouvir é uma arte, saber ouvir e sorrir  é

FELIZ RENOVO (Emanuel Galvão)



Quando você chegar
Eu quero estar...
Pois um dia sei que terei ido.
Quando você chegar
Que seja mais que outros
Esperado, amado, querido
Feliz.

Ano Novo...
Aquele que nasce para findar um dia
Que chegue para o amor, a construção, o experimentar
Como um menino curioso
Com espírito aprendiz.

Para entender o renascer dos dias
Tão iguais e tão diferentes
De esperanças ascendentes
Que com dores e alegrias
Nunca esquece, de ser feliz.



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