Um Amor (Emanuel Galvão)

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              Alguém já me havia dito que a vida é bem representada pelo aparelho que fica ao lado do leito dos pacientes, principalmente os da UTI. Aquele que faz um sobe-desce e determina o ritmo do coração, um gráfico para dizer a quantas anda nosso batimento cardíaco.  A vida tem seus altos e baixos, vejam, suas árduas subidas e os santos ajudando ladeira a baixo, como diz o ditado.            Naquele aparelho o que não se quer é uma linha reta, horizontal a sinalizar que descansamos. E na batalha da vida, pela vida e com a vida, os amores. Esses que também tem aclives e declives e podem ser difíceis para alguns, como estas palavras. Afinal, a vida não é para amadores. E eu direi: a vida é para amantes. Esses que de conversa em conversa, vão alimentado de saudades um relacionamento, esses temperados com sorrisos, carinhos e gentilezas.            São esses amores silenciosos, com menos boca e mais ouvidos que conquistam a eternidade. Saber ouvir é uma arte, saber ouvir e sorrir  é

Arrastada (Patrícia Polayne)


Ficou de cara mas foi só por pouco tempo
Que o mau grado desatento despertou sua atenção.
Será o benedito que o meu argumento
Sem metáforas só movimento caiba na canção.

Te querendo, tô te querendo navegar.
Ela ganhou do rei a condecoração
Entrou pra casa do pinhão
Mas enfrentou recepção hostil.
E descobriu que o novo que tanto procura
Já não estava na grandeza mas no menor do Brasil.
Te querendo, tô te querendo navegar.
Ser de pano, boneca de trapo
Já sofreu tanto maltrato desse típico sertão
Brincou com a morte, dançou na casa da sorte
Levantou saindo em disparada rumo ao coração.
Te querendo, tô te querendo navegar.
Óh misterioso rio
Fundo caudaloso feito uma mulher.
E a poesia (vai me arrastar até o mar)
E a navegação (vai me arrastar)
O sonho que sonhei é outro (vai me arrastar até o
mar)
A vida que criei é minha (vai me arrastar).
*Ouça Patrícia Polayne em Show do lançamento do disco 'O Circo Singular'
*Veja o vídeo clip em HD com direção de Gabriela Caldas aqui:

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