Invenção de Orfeu UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] (Jorge de Lima)

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Catástrofe ambiental provocada pela Braskem [ [UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] Um monstro flui nesse poema feito de úmido sal-gema. A abóbada estreita mana a loucura cotidiana. Pra me salvar da loucura como sal-gema. Eis a cura. O ar imenso amadurece, a água nasce, a pedra cresce. Mas desde quando esse rio corre no leito vazio? Vede que arrasta cabeças, frontes sumidas, espessas. E são minhas as medusas, cabeças de estranhas musas. Mas nem tristeza e alegria cindem a noite, do dia. Se vós não tendes sal-gema, não entreis nesse poema.           Invenção de Orfeu, Canto Quarto, poema I

PASSARINHO LIBERDADE (Zé Geraldo e Filizola)



Passarinho, por que cantas?
Prende a voz nessa garganta
Prende a voz com que levanta
Essa música serena
Se me vês chorar de pena
Passarinho, por que cantas?


Cantor, teu canto é solidão
Razão de pena e dó
Canto a liberdade só
Preso de paixão

Essa noite o teu canto
Só aumenta a minha dor
Se tu sabes como eu fico
Quando o meu amor não vem
Aqui do lado de fora
Me sinto preso também

*ouça a música 



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