MEUS ESTIMADOS AMIGOS - DIA DO POETA (Emanuel Galvão)

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Para começar a semana Visitei meu amigo Mário Refiro-me ao Quintana E para meu poema  ficar danado de bom Parceria com Drummond Para ele não conter vícios Parceria com Vinicius E ser amigo do rei Nessa grande brincadeira Acompanhei Manuel Bandeira Também entre as pedras Cresceu minha poesia Cresceu com essa menina Grande Cora Coralina Poesia não precisa de motivo Basta ler em Ledo Ivo Quero iluminar de cima Acendendo lampiões Como fez Jorge de Lima Fazer um poema elegante Sofisticado, bacana Como faz o Afonso O Romano de Sant’anna Fazer poesia que arde Como faz Bruna Lombardi Não escrever coisa atoa Como fez Fernado Pessoa Fazer veros de quilate Como o Olavo Bilac Poema que seja casa Grande como uma mansão Como ergueu Gonzaga Leão Poema de morte e vida Severina vida sem teto Trabalhar no mesmo tema Faze grande o meu poema Como João Cabral de melo Neto Poema que a boca escarra E que escreve com a mão Que afaga e apedreja Sem flores e seus arranjos Como fez Augusto dos Anjos E na Can...

DOUTORES, ILUSTRÍSSIMOS, DIGNÍSSIMOS... (Lídia Maravilha)


            
             Doutores, Ilustríssimos, Digníssimos...

             Usamos todos os nossos recursos na nossa melhor formação. Que o purismo, o formalismo exagerado, o contorcionismo intelectual feito para justificar que uns nascem mais iguais que outros, não nos transforme em um número: O número da Ordem!


              Toda a sociedade nos reclama, esperando de nós uma resposta. Nós somos chamados, porque temos o Direito de operar, com exclusividade, o mecanismo da Justiça no Brasil.  O advogado não é apenas essencial à administração do poder judiciário, ele é imprescindível na construção da cidadania.  A nós cabe a honra, mas também a responsabilidade, de integrar um poder que se caracteriza pela defesa intransigente dos interesses mais altos do país. Desejo que sejamos arautos de um tempo de coerência ética, racionalidade e humanismo.

              Sejamos homens e mulheres que não esperam ser mandados, mas vão por iniciativa própria, que não se limitam ao dever, mas habitualmente vão além do dever, que interpretam cargos e posições como oportunidades de serviço mais dilatado a favor do próximo. Pautam suas decisões não por vantagens pessoais, mas pelo bem coletivo, que fazem da advocacia um látego impoluto para castigar os desmandos dos poderosos e uma espada para a defesa do direito dos mais fracos.

              Vivemos uma época perigosa, em que o valor do Ser humano é cada vez mais ameaçado, onde se quer explicar, modelar e controlar o homem, mas podemos torcer para que continuemos indivíduos com toda a complexidade que isso implica, cheios de incoerências, contradições, buracos negros, inexplicavelmente encantados ao olhar um amanhecer, imodeláveis diante da pessoa que amamos, incontroláveis frente ao desafio de viver, incorrigíveis, improváveis, inalcançáveis, assim, humanos, terrivelmente humanos.

Lídia Maravilha (Bacharela em Direito)

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