Vida Subjuntiva (Emanuel Galvão)

Foto: Eduardo Matysiak / Futurapress / Folhapress E se essa rua fosse minha E se a gente brincasse E se a bola ninguém furasse E se nossa trave seu João não chutasse Se na pistola ninguém pegasse Se o policial no menino preto não atirasse Se essa rua fosse minha E nela ninguém mandasse Parar, quando a gente passasse E os documentos mostrasse E nossa mão se levantasse E nossa voz não calasse Se essa rua fosse minha E a gente se rebelasse Entendendo a luta de classe E da política analisasse Sua cruel e podre face E acabasse o disfarce Atacando quem atacasse A gente multiplicasse E por força desse repasse Toda opressão cessasse E se essa rua fosse minha Não tua! Eu não morava na rua Eu não dormia na praça Não mostrava a pele nua Não vestia a minha desgraça Ah! se você entendesse Se você percebesse Se se compadecesse E intercedesse E retrocedesse Talvez meu mundo Não fosse tão im...
Emanuel,
ResponderExcluir- hoje membro do MOVIMENTO DA PALAVRA, é uma das maiores revelações da poesia alagoana,polivalente, se expressa com desenvoltura no campo das artes,pintor,escultor,poeta,professor de arte,etc... mas é na poesia onde seu espírito irrequieto e indomável, encontra alento quando expõe as dores,alegrias,amores,desejos,sensualidades...e todas essas coisas que nos fazem sermos:poetas, simplesmente poetas!
Obrigado amigo!
ExcluirVindo de você fico ainda mais honrado.
Um forte abraço!
BELA, ESSA FOI A PALAVRA QUE MAIS SE APROXIMOU DESSA POESIA! FIQUEI EXTASIADO, ME TRANSPORTEI PARA DENTRO DA POESIA E TENTEI SENTI-LA EM TODA SUA PLENITUDE...
ResponderExcluirDEMAIS. VALEU A PENA LER!
Muito obrigado Maxi!
ExcluirFico feliz que tenha gostado. Que minha poesia tenha tocado tanto.
Volte sempre!
Um forte abraço!
Emanuel, nos caminhos do vento, cada toque tem uma emoção plena, sensual e cheia de poesia.Parabéns pela singeleza das palavras.
ResponderExcluirObrigado Lys!
ExcluirMuito feliz pela sua visita e pelas palavras carinhosas.
Beijos!
Volte sempre!
Emanuel, sua poesia encanta. Ela é viva, valorizando as palavras faz-nos ser, cada um, um coautor do poema. Abraço, poeta.
ResponderExcluirJAC
Muito obrigado grande poeta! Fico aqui sem palavras.
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