Invenção de Orfeu UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] (Jorge de Lima)

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Catástrofe ambiental provocada pela Braskem [ [UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] Um monstro flui nesse poema feito de úmido sal-gema. A abóbada estreita mana a loucura cotidiana. Pra me salvar da loucura como sal-gema. Eis a cura. O ar imenso amadurece, a água nasce, a pedra cresce. Mas desde quando esse rio corre no leito vazio? Vede que arrasta cabeças, frontes sumidas, espessas. E são minhas as medusas, cabeças de estranhas musas. Mas nem tristeza e alegria cindem a noite, do dia. Se vós não tendes sal-gema, não entreis nesse poema.           Invenção de Orfeu, Canto Quarto, poema I

EU SOU A VIDA (Cavalcanti Barros)





Não se enganem, sou a vida.
Magicamente contida
num corpo que Deus me deu.
Tudo simples, sem mistério:
Corpo morre.  Cemitério.
Vida não morre.  Sou eu.

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All rights reseserved.


José Cavalcanti Barros, que já foi jornalista, radialista e palhaço radiofônico, na velha Difusora, e que, no apogeu da maturidade, continua nos presenteando com maravilhosas poesias. (Arlene Miranda)

*veja mais de Cavalcanti Barro aqui:  http://movimentodapalavra.blogspot.com



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