Invenção de Orfeu UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] (Jorge de Lima)

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Catástrofe ambiental provocada pela Braskem [ [UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] Um monstro flui nesse poema feito de úmido sal-gema. A abóbada estreita mana a loucura cotidiana. Pra me salvar da loucura como sal-gema. Eis a cura. O ar imenso amadurece, a água nasce, a pedra cresce. Mas desde quando esse rio corre no leito vazio? Vede que arrasta cabeças, frontes sumidas, espessas. E são minhas as medusas, cabeças de estranhas musas. Mas nem tristeza e alegria cindem a noite, do dia. Se vós não tendes sal-gema, não entreis nesse poema.           Invenção de Orfeu, Canto Quarto, poema I

Oxigénio (Emanuel Galvão)


Amada,
te quero muito bem...

Eu sei que sabes!

Mas, quero ser como a brisa
em dias de verão...
- um sopro que se repete como compulsão -.

Nos dias frios...
também se repetir.
Ser como as cobertas que puxas cada vez mais
para perto de ti.

E por fim...
Nos dias amemos,
destes mais ou menos,
esses que nem notas que existo...
ser oxigénio...
por saber que não vives
sem mim.



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