Invenção de Orfeu UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] (Jorge de Lima)

Imagem
Catástrofe ambiental provocada pela Braskem [ [UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] Um monstro flui nesse poema feito de úmido sal-gema. A abóbada estreita mana a loucura cotidiana. Pra me salvar da loucura como sal-gema. Eis a cura. O ar imenso amadurece, a água nasce, a pedra cresce. Mas desde quando esse rio corre no leito vazio? Vede que arrasta cabeças, frontes sumidas, espessas. E são minhas as medusas, cabeças de estranhas musas. Mas nem tristeza e alegria cindem a noite, do dia. Se vós não tendes sal-gema, não entreis nesse poema.           Invenção de Orfeu, Canto Quarto, poema I

Mulheres (Emanuel Galvão)



Mais do que flor
amor
Mais do que direito
respeito
Mais que admiração
aceitação
Mais que homenagem
aprendizagem
Mais que aliança
confiança
Mais que independência
consciência
Mais que independente
competente
Mais que poesia
fantasia
Mais que adoração
coração
Mais que desejada
amada
Mais que feminina
menina
Mais que pegada
Conquistada
Mais que esposo
Gozo
Mais que bonita
bendita
Mais que abraço
regaço
Mais que erotizada
abalizada
Mais que maternal
amor atemporal

Copyright © 2015 by Emanuel Galvão
All rights reserved.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Essa Negra Fulô (Jorge de Lima)

BORBOLETAS (Mario Quintana)

Se Voltares (Rogaciano Leite)

ESCUTATÓRIA (Rubem Alves)

Antepasto (Antônio Miranda)

Gritaram-me Negra (Victoria Santa Cruz)