MEUS ESTIMADOS AMIGOS - DIA DO POETA (Emanuel Galvão)

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Para começar a semana Visitei meu amigo Mário Refiro-me ao Quintana E para meu poema  ficar danado de bom Parceria com Drummond Para ele não conter vícios Parceria com Vinicius E ser amigo do rei Nessa grande brincadeira Acompanhei Manuel Bandeira Também entre as pedras Cresceu minha poesia Cresceu com essa menina Grande Cora Coralina Poesia não precisa de motivo Basta ler em Ledo Ivo Quero iluminar de cima Acendendo lampiões Como fez Jorge de Lima Fazer um poema elegante Sofisticado, bacana Como faz o Afonso O Romano de Sant’anna Fazer poesia que arde Como faz Bruna Lombardi Não escrever coisa atoa Como fez Fernado Pessoa Fazer veros de quilate Como o Olavo Bilac Poema que seja casa Grande como uma mansão Como ergueu Gonzaga Leão Poema de morte e vida Severina vida sem teto Trabalhar no mesmo tema Faze grande o meu poema Como João Cabral de melo Neto Poema que a boca escarra E que escreve com a mão Que afaga e apedreja Sem flores e seus arranjos Como fez Augusto dos Anjos E na Can...

Aflito (Victor Galvão Marques)




Hoje eu acordei meio Machado, meio irônico meio defunto.

Acordei no anseio de jorrar na cara do mundo meu pseudo pós-modernismo plagiado. Acordei meio metade, meio saudade,

biscate.

acordei meio incompleto, meio.

Mas por mais que me levante, o despertador me grita verdades, me grita incapacidades e desventuras. Meu travesseiro me sussurra desistências e incompetências.

Ah calem-se todas as vozes que me enrocam.

Descongestiona!

"Escreve na parede suas decepções, rasga na maçaneta suas inconclusões!"

Mas mesmo que eu volte a dormir, permanece na insônia o amor, a questão e a canção.

Mesmo que acorde cada dia uma vanguarda, mantenho oculto na poesia a aflição.


Copyright © 2015 by Victor Galvão Marques
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