Um Amor (Emanuel Galvão)

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              Alguém já me havia dito que a vida é bem representada pelo aparelho que fica ao lado do leito dos pacientes, principalmente os da UTI. Aquele que faz um sobe-desce e determina o ritmo do coração, um gráfico para dizer a quantas anda nosso batimento cardíaco.  A vida tem seus altos e baixos, vejam, suas árduas subidas e os santos ajudando ladeira a baixo, como diz o ditado.            Naquele aparelho o que não se quer é uma linha reta, horizontal a sinalizar que descansamos. E na batalha da vida, pela vida e com a vida, os amores. Esses que também tem aclives e declives e podem ser difíceis para alguns, como estas palavras. Afinal, a vida não é para amadores. E eu direi: a vida é para amantes. Esses que de conversa em conversa, vão alimentado de saudades um relacionamento, esses temperados com sorrisos, carinhos e gentilezas.            São esses amores silenciosos, com menos boca e mais ouvidos que conquistam a eternidade. Saber ouvir é uma arte, saber ouvir e sorrir  é

Já Basta (Pedro "Pedrada" Caetano)

Marielle – Mujer, de Joana Ziller

"Memória de um tempo onde lutar
Por seu direito é um defeito que mata"*

Do preto de Nazaré até a preta da maré
Vemos as marcas desta opressão
O preconceito é aceito, só quem sofre vai saber
Os flagelados com essa perseguição
Eles podem até tentar a voz do povo calar
Pela culatra o seu tiro foi em vão
Como você vai dormir, com esse modo de agir
Sua segurança vai vir da educação

Oh, já basta!
Oh, já basta!

Memória de um tempo onde lutar
Por seu direito é um defeito que mata

Memória de um tempo onde lutar
Por seu direito é um defeito que mata

Dos humilhados e ofendidos, dos explorados e oprimidos

Dos que lutam e querem a mudança
Dos que nunca, perdem a esperança
Sonho que se sonha junto muda realidade
Por todos os nossos mártires da sociedade
Pode parecer difícil termos capacidade
De ver além do ouro e da prata

Oh, já basta!
Oh, já basta!

Memória de um tempo onde lutar
Por seu direito é um defeito que mata

Memória de um tempo onde lutar
Por seu direito é um defeito que mata




*Música incidental: Pequena Memória Para Um tempo Sem Memória, de Luiz Gonzaga do Nascimento Junior (Gozaguinha)

Ouça a Música do Ponto de Equilíbrio

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