Invenção de Orfeu UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] (Jorge de Lima)

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Catástrofe ambiental provocada pela Braskem [ [UM MONSTRO FLUI NESSE POEMA] Um monstro flui nesse poema feito de úmido sal-gema. A abóbada estreita mana a loucura cotidiana. Pra me salvar da loucura como sal-gema. Eis a cura. O ar imenso amadurece, a água nasce, a pedra cresce. Mas desde quando esse rio corre no leito vazio? Vede que arrasta cabeças, frontes sumidas, espessas. E são minhas as medusas, cabeças de estranhas musas. Mas nem tristeza e alegria cindem a noite, do dia. Se vós não tendes sal-gema, não entreis nesse poema.           Invenção de Orfeu, Canto Quarto, poema I

CONSELHO (Adilson Bispo / Zé Roberto)



Deixe de lado esse baixo astral,
Erga a cabeça enfrente o mal,
Que agindo assim será vital
Para o seu coração.


É que em cada experiência
Se aprende uma lição.
Eu já sofri por amar assim,
Me dediquei, mas foi tudo em vão.

Pra que se lamentar
Se em sua vida pode encontrar
Quem te ame com toda força e ardor?
Assim sucumbirá a dor (tem que lutar).

Tem que lutar, não se abater
E só se entregar a quem te merecer.
Não estou dando nem vendendo,
Como o ditado diz.
O meu conselho é pra te ver feliz.



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