Folhas Mortas (Arnoldo Wiecheteck)
Logo outra lhe sucede e outras mais,
Na calma de uma tarde acizentada,
Como suspiros, lágrimas e áis.
Folhas mortas, que tombam nas estradas,
Na balada dos ritmos estivais,
Levadas pelos ventos, em derrocada,
Rolam, bailam, voam em espirais.
Também sou como a folha desprendida,
Rolando pelo outono dessa vida,
Vagando com meu sonho já incolor.
Caí numa alameda sossegada,
Num êxtase de uma noite enluarada,
Entre um beijo e uma lágrima de amor.
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