Vida Subjuntiva (Emanuel Galvão)

Imagem
Foto: Eduardo Matysiak / Futurapress / Folhapress E se essa rua fosse minha E se a gente brincasse E se a bola ninguém furasse E se nossa trave seu João não chutasse Se na pistola ninguém pegasse Se o policial no menino preto não atirasse   Se essa rua fosse minha E nela ninguém mandasse Parar, quando a gente passasse E os documentos mostrasse E nossa mão se levantasse E nossa voz não calasse   Se essa rua fosse minha E a gente se rebelasse Entendendo a luta de classe E da política analisasse Sua cruel e podre face E acabasse o disfarce Atacando quem atacasse A gente multiplicasse E por força desse repasse Toda opressão cessasse   E se essa rua fosse minha Não tua! Eu não morava na rua Eu não dormia na praça Não mostrava a pele nua Não vestia a minha desgraça   Ah! se você entendesse Se você percebesse Se se compadecesse E intercedesse E retrocedesse   Talvez meu mundo Não fosse tão im...

Amores de Sonhar (Adriana Moraes)




Há de se ter delicadeza com os sonhos.
É que sonhar meu amor, requer maestria.
Por isso gosto dos amores de sonhar,
Mas sempre percorro o caminho dos amores possíveis...
Os impossíveis são para os sonhos antes de dormir.
É quando os meus pensamentos vadiam...
Eles não se perdem nas estradas...
Andam por caminhos desconhecidos sem se perder.
Atravessam vales,
Rompem barreiras,
Mas, juro meu amor,
Chegam até você.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

TÊNIS X FRESCOBOL (Rubem Alves)

O Beijo (Elsa Moreno)

Vida Subjuntiva (Emanuel Galvão)

A Reunião dos Bichos (Antônio Francisco)

Essa Negra Fulô (Jorge de Lima)

'ATÉ QUE A MORTE...' (Rubem Alves)

Eu Te Desejo (Flávia Wenceslau)

Gritaram-me Negra (Victoria Santa Cruz)