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Um Amor (Emanuel Galvão)

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              Alguém já me havia dito que a vida é bem representada pelo aparelho que fica ao lado do leito dos pacientes, principalmente os da UTI. Aquele que faz um sobe-desce e determina o ritmo do coração, um gráfico para dizer a quantas anda nosso batimento cardíaco.  A vida tem seus altos e baixos, vejam, suas árduas subidas e os santos ajudando ladeira a baixo, como diz o ditado.            Naquele aparelho o que não se quer é uma linha reta, horizontal a sinalizar que descansamos. E na batalha da vida, pela vida e com a vida, os amores. Esses que também tem aclives e declives e podem ser difíceis para alguns, como estas palavras. Afinal, a vida não é para amadores. E eu direi: a vida é para amantes. Esses que de conversa em conversa, vão alimentado de saudades um relacionamento, esses temperados com sorrisos, carinhos e gentilezas.            São esses amores silenciosos, com menos boca e mais ouvidos que conquistam a eternidade. Saber ouvir é uma arte, saber ouvir e sorrir  é

Colombina (Ed Motta / Rita Lee)

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Se você voltar pra mim, Juro para sempre ser arlequim E brincar o carnaval Viver uma fantasia real Sou um triste pierrot mal-amado Mestre-sala desacompanhado Um bufão no salão a cantar... Colombina, hey! Seja minha menina, só minha Bailarina, hey! Mandarina da China, rainha Quero ser seu rei! Um rei momo, sem dono, sem trono Abram alas pro amor! Minha vida sem você É uma canção de amor tão clichê O meu "bem-me-quer" não quis Fez de mim um folião infeliz Sou um triste pierrot mal-amado Mestre-sala desacompanhado Um bufão no salão a cantar... Colombina, hey! Seja minha menina, só minha Bailarina, hey! Mandarina da China, rainha Quero ser seu rei! Um rei momo, sem dono, sem trono Abram alas pro amor! * Click e ouça a Música! Versão Acústica

Deusas do Cotidiano (Sérgio Vaz)

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O nome dessas mulheres eu não sei, não lembro e nem preciso saber. São nomes comuns em meio a tantos outros espalhados por esse chão duro chamado Brasil. Mas a maioria conheço bem, são donas de um mesmo destino: as miseráveis que roubam remédios para aliviar as angústias dos filhos. É quando a pobreza não é dor, é angústia também. São as ladras de Victor Hugo. Donas da insustentável leveza do ser, as infantes guerreiras enfrentam a lei da gravidade. Permanecem de pé ante aos dragões comedores de sonhos que escondem na gravidade da lei. Das trincheiras do ninho enfrentam moinhos de mós afiadas para protegerem a pança dos pequeninos. São as Quixotes de Miguel de Cervantes. Místicas, não raro, estão sempre nuas em sentimentos. Quando precisam, cruas, esmolam com o corpo, e se postam à espera do punhal do prazer que cravam no seu ventre. È quando o prazer humilha. São as habitantes do inferno de Dante. Rainhas de castelos de madeiras, sustentam os filhos como príncipes, e o

Céu da Boca (Emanuel Galvão)

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Um beijo em teu sorriso!  Este portal da alegria Onde o sol nasce e se  põe, E, mesmo quando choras,  As chuvas de  tuas lágrimas Fazem-se arco-íris Com a luz resplandecente Do teu belo  sorriso. Este portal da alegria, Que  guarda, mas não oculta As estrelas cálidas, Que  espalham-se pelo  céu, Espelhando todo suntuoso universo  Da tua boca. Tal sorriso,   Só poderia ser  emoldurado Por tão carnudos lábios, Lapidados pelo  próprio Eros:  Lúbricos de  mel. E, em meio à fantasia  Deliro em cócegas,  Que  tua língua Faz em minha alma. Esse  palácio lascivo  Que são os teus lábios,  Traz-me o inefável prazer  Que  habita em teu beijo. E, quando neste universo De mel, singularidade e  fantasia  Finalmente, sinto-me amplo. E, no teu céu, Atinjo o êxtase de  brincar, De procurar estrelas com  a língua. Copyright © 2007 by Emanuel Galvão All rights reserved.

A Borboleta e a Menina! (Zealberto)

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A borboleta amarela veio da rosa pra mim, em minha mão calejada deixou olor do jasmim, um momento comovente que só se vê num jardim. A borboleta e a rosa se confundem na folhagem, uma nasce perfumada, outra parece miragem, uma vive no jardim a outra está de passagem. A menina acompanhou aquela cena tão bela desejando criar asas e sair pela janela beijando todas as flores qual borboleta amarela. Copyright © 2008 By Zealberto All rights reserved Click e veja mais do AUTOR

José Alberto Costa (Biografia)

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JOSÉ ALBERTO COSTA nasceu em Paulo Jacinto-AL em 21 de maio de todos os anos (segundo ele mesmo). Gosta de se auto-apresentar com  o verso de *Geir Campos: "Operário do canto, me apresento / sem marca ou cicatriz, limpas as mãos, / minha alma limpa, a face descoberta, / aberto o peito, e - expresso documento - / a palavra conforme o pensamento".   Como funcionário concursado do Banco do Estado de Alagoas, onde permaneceu por 30 anos, chefiou na Assessoria de Comunicação/Marketing. Foi Secretário de Comunicação Social do Governo do Estado de Alagoas (1982/1983). Trabalhou nos jornais: “Diário – Alagoas”, nos semanários “Extra-Alagoas” e “Repórter Semanal”. Fez outros trabalhos freelance para jornais e revistas. Durante dois anos escreveu uma coluna no semanário “A Notícia”. É consultor de texto das revistas “VenhaVer” e “Alagoas S.A” e do Conselho Editorial do jornal “O Dia”. Membro efetivo da Academia Maceioense de Letras e da Associação Alagoana de Imprensa. 

Para Onde Vão As Palavras de Amor Não Ditas? (Zack Magiezi)

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Esquecidas em orfanatos (por serem precoces demais) Envelhecidas em asilos (por terem enrugado e perdido a independência) Amarradas em camisa de força (por serem insanas e incontroláveis) Suplicando nas sarjetas (por precisarem de ajuda) Nas fotos dos “desaparecidos” (por um dia terem virado saudade) Se porventura elas forem vistas por aí Diga que sinto falta Sinto muita falta. * Click e veja mais do AUTOR!

Amores de Sonhar (Adriana Moraes)

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Há de se ter delicadeza com os sonhos. É que sonhar meu amor, requer maestria. Por isso gosto dos amores de sonhar, Mas sempre percorro o caminho dos amores possíveis... Os impossíveis são para os sonhos antes de dormir. É quando os meus pensamentos vadiam... Eles não se perdem nas estradas... Andam por caminhos desconhecidos sem se perder. Atravessam vales, Rompem barreiras, Mas, juro meu amor, Chegam até você.